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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Brasil já habilitou 17 milhões de celulares em 2009


Com número, de acordo com Anatel, País chega a 168 milhões de acessos móveis

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou dados relativos à quantidade de celulares habilitados no País. De janeiro a outubro, foram 17,4 milhões de novos terminais móveis, elevando para 168 milhões o número de linhas em funcionamento.

Só em outubro, o número de linhas habilitadas cresceu 1,15%, atingindo 1,9 milhão. Com os novos dados, a densidade de celulares por habitante ficou em 87,6 para cada 100 pessoas.

Do total de celulares em funcionamento no País, 138 milhões são da modalidade pré-paga. O Estado do Tocantins, com 73,73 celulares para cada 100 habitantes, foi o que mais cresceu em termos de densidade em outubro: 23,17%.

O ranking das operadoras se manteve inalterado com a Vivo na liderança abocanhando 29,51% do mercado. Ela é seguida pela Claro (25,45%) e TIM (23,73%).


Por IT Web

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Oito em cada dez usuários de smartphones se dizem frustrados com conteúdo móvel


Além do tempo gasto, entrevistados reclamaram da lentidão para carregar páginas e da exigência de percorrer conteúdos irrelevantes

O quê, de fato, as pessoas esperam de seus smartphones? De acordo com um levantamento conduzido pela Qualcomm, uma das grandes reclamações dos usuários sobre esses dispositivos relacionam-se a capacidade de encontrar conteúdo.

Cerca de 80%, dos 2,6 mil entrevistados, afirmam não encontrar as informações e os conteúdos desejados.

Além do tempo gasto, os usuários também reclamam da lentidão para carregar páginas, da necessidade de muitos cliques durante a navegação e a exigência de percorrer conteúdos irrelevantes.

Na avaliação da pesquisa, o lado bom de tal cenário reside na grande oportunidade para os fornecedores em otimizar serviços, uma vez que um bom número de entrevistados se diz propenso a consumir mais recursos caso o acesso seja simplificado.


Por W. David Gardner | InformationWeek EUA

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

No vácuo das teles


Tema da principal polêmica durante o Futurecom 2009, realizado na segunda semana de outubro em São Paulo, a construção de uma rede de banda larga pelo governo, usando a infraestrutura das empresas de energia elétrica e estatais como Petrobras, para atuar complementarmente aos serviços oferecidos pelas teles, não é um projeto que surgiu do nada, apesar da surpresa do mercado.


Também não é apenas fruto dos saudosistas do antigo sistema estatal, inconformados com a privatização, como vaticinam outros. O projeto encontrou um terreno fértil para se desenvolver: a infraestrutura deficiente de banda larga das teles, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste. E mais do que a qualidade, o preço cobrado e a falta de oferta do serviço em muitos casos.

Se as operadoras de telecomunicações estivessem atentas ao que está acontecendo em vários estados e cidades, teriam percebido que há um movimento no sentido de o poder público ocupar o espaço deixado por elas. Seja por falta de oferta de serviço, caso do Pará, seja pela convicção de que a construção de uma rede pública de banda larga é fundamental para o desenvolvimento da cidadania, caso do Rio de Janeiro.

Dos projetos em desenvolvimento, o mais avançado é o Navegapará, uma rede pública estadual de comunicação de dados do Pará, que está sendo implementada em parceria com empresas e entidades que já dispõem de infraestrutura de telecomunicações, como Eletronorte, Vale e RNP (Rede Nacional de Pesquisa), do MCT. O projeto do Pará, iniciado em 2007, usa a capacidade ociosa do backbone da Eletronorte para integrar o estado. Em sua primeira fase, já concluída, atende a 16 municípios, incluindo a capital Belém, onde vivem 45% da população do estado. Na segunda etapa, em execução, o governo do Pará vai cobrir mais 45 municípios, atendendo outros 15% da população. Entre 2007 e 2009, foram investidos R$ 40 milhões.

Renato Francês, presidente da Companhia de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), responsável pelo projeto Navegapará que já interligou mil pontos públicos no estado, vem defendendo que a experiência seja nacionalizada, com a criação do Navega Brasil, uma rede pública de dados, para atendimento dos governos e suas redes. “As teles cuidam do atendimento do mercado”, diz ele.

O governo do Ceará pretende leiloar, em janeiro, três cotas de participação na empresa de transporte de dados que vai gerir o Cinturão Digital do Ceará, uma rede de fibras ópticas que vai interligar 92 sedes de municípios, em uma parceria com a Coelce, empresa de energia, e a RNP. Quase a metade das 184 existentes no Ceará, essas cidades abrigam 90% da população do estado. O Cinturão Digital tem 10 pares de fibras e 2,3 mil quilômetros de extensão nesta primeira fase. O lançamento dos cabos começou em agosto e deve se concluir em maio de 2010. O governo pretende criar uma empresa na qual terá, desde sua formação, uma participação menor que 50%. E realizar um leilão para escolher três outros sócios do empreendimento. Existe, também, a possibilidade de lançar ações, correspondentes a cerca de 10% de seu capital.

O estado Rio de Janeiro lançou o Rio Digital, que começa pela Baixada Fluminense. O sinal já foi ativado e está em teste em parte dos municípios da Baixada, que deverá estar totalmente coberta até 2010, atendendo a 2,3 milhões de pessoas. O sinal será aberto e gratuito à população e caberá às prefeituras adquirir o acesso de última milha para interligar os órgãos públicos.

O projeto prevê interligar todos os municípios do estado, que foi dividido em 15 regiões, por meio de uma rede pública que usa o backbone da Rede Rio. A partir do backbone o sinal é distribuído por rede sem-fio, com tecnologia WiMAX e WiFi. O custo total do projeto é estimado em R$ 60 milhões; na Baixada foram investidos R$ 3 milhões.

Já Minas Gerais iniciou seu projeto-piloto por cidades pequenas, com menos de 10 mil habitantes. Em outubro de 2009, concluiu a implantação de redes sem-fio em dez cidades. A iniciativa faz parte do programa Minas Digital, cuja meta é instalar redes de banda larga de última milha em todos os municípios mineiros com menos de 20 mil habitantes – são 688 dos 853 municípios daquele estado. A justificativa para o projeto é que as cidades pequenas não são contempladas pelos investimentos das operadoras, por gerarem baixo retorno econômico. Para levar a internet até essas primeiras cidades, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes) usou o backhaul (rede de acesso) da Infovias (rede com participação da Cemig), pois as teles não chegam até lá. Mas, no futuro, à medida que as operadoras expandam seu backhaul, a ideia é contratar delas links no atacado. As prefeituras vão pagar pelo sinal usado pelos órgãos públicos, mas podem abri-lo usando redes sem fio, em logradouros da cidade. As redes locais serão administradas por pequenos provedores, que vão cobrar a conexão dos clientes individuais e se comprometem, em troca de explorar o serviço, a manter um fundo de manutenção e expansção equivalente a 10% de sua receita e a abrir o sinal duas horas por dia para todos os cidadãos.

Tanto os técnicos da Sectes, de Minas Gerais, como os da Companhia de Processamento de dados do Pará (Prodepa), responsável pelo Navegapará, dizem que o fato de as concessionárias de telefonia estarem obrigadas a levar o backhaul a todos os municípios brasileiros até o final de 2010, dentro do contrato de troca de metas de universalização, não resolve o problema de infraestrutura, porque a capacidade de transmissão de dados fixada é baixa frente às necessidades dos órgãos estaduais e prefeituras. Em Minas Gerais, argumentam que a existência de um backhaul alternativo ao das concessionárias, que pode ser contratado por qualquer operadora, levará competição à ponta.

Também o Rio Grande do Sul segue no mesmo caminho. Quer construir uma rede pública de telecomunicações, usando várias tecnologias, para atender a administração estadual e municipal. O projeto-piloto, no qual o estado está investindo R$ 1,2 milhão, abrange os municípios de Piratini, Candiota e Camaquã. Foram escolhidos pois se encontram no Sul do estado, próximos da rede de fibra óptica da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE). Em 2010 o programa deverá ser estendido para mais quatro municípios. Além de interligar os serviços públicos, a rede deverá ser utilizada para prover serviços como o de telessaúde.


Por Lia Ribeiro

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

BNDES aprova financiamento de R$ 4,4 bilhões para Oi


Em nota, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social diz que os recursos serão destinados aos planos de investimento da operadora

A diretoria do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 4,4 bilhões para o Grupo Oi. Segundo nota divulgada para a imprensa, os recursos serão destinados aos planos de investimento das quatro empresas do grupo - Brasil Telecom (BrT) Fixa e Brasil Telecom Móvel, Oi Fixa e Oi Móvel - relativos ao período 2009/2011.


Em nota, o BNDES diz que a Oi investirá R$ 12,3 bilhões até 2011 na ampliação da base de clientes por meio de expansão e melhoria da qualidade da rede e intensificação do uso da rede, principalmente a partir da convergência dos serviços prestados; e atendimento às obrigações das concessionárias definidas pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). E também que parte dos recursos será destinada para a expansão de capacidade da rede, a partir da entrada da Oi Móvel em São Paulo, do aumento da base de clientes de dados e banda larga e em modernização, a fim de melhorar a qualidade do atendimento.

Nos últimos 11 anos, o BNDES aprovou financiamentos de R$ 29,4 bilhões para empresas de telecomunicação.


Por IT Web

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Anatel regulamenta acompanhamento de metas de universalização


O acompanhamento e controle referentes ao cumprimento de obrigações de universalização da telefonia fixa agora obedece a critérios e procedimentos uniformes, estabelecidos em regulamento aprovado pela Anatel. Pela norma, a concessionária deverá apresentar, relatórios mensais e semestrais contendo informações completas referentes à prospecção, planejamento e informações técnicas e econômico-financeiras relativas à execução das obrigações de universalização das localidades que serão atendidas até 2010 com os serviços de telefonia fixa, orelhões e backhaul.

Nos relatórios mensais, que serão apresentados até o dia 10 do mês subseqüente, as informações tedevão incluir as localidades atendidas com backhaul, a capacidade disponibilizada; a capacidade contratada/utilizada; e informações sobre os contratos firmados para aluguel dessa infraestrutura por terceiros. Além disso, as prestadoras terão que dar ampla publicidade das metas de universalização cumpridas, semestralmente e anualmente, por meio de campanha publicitária destinada à população, na televisão, no rádio e na internet, com o objetivo de enfatizar as garantias dos usuários.

A norma ainda obriga as concessionárias a prestarem informações sobre o cumprimento das metas de universalização aos governos estaduais, assembléias legislativas, câmaras municipais e aos órgãos estaduais de saúde, educação, cultura e justiça, bem como ao Ministério Público Federal e Estadual, aos órgãos do Poder Judiciário até 2ª instância e aos órgãos oficiais de defesa do consumidor.

A Anatel poderá, a qualquer tempo, efetuar ações de fiscalizações, sistêmicas ou pontuais, bem como auditoria específica, para verificar as informações prestadas pela Concessionária e o cumprimento das metas de universalização. As infrações decorrentes do descumprimento das obrigações constantes neste Regulamento, assim como das metas de obrigações de universalização, implicarão instauração de Pado (Procedimento para a Apuração do Descumprimento de Obrigações). (Da redação)


Via Telesítese

Da Fonte Governo espera 165 milhões de acessos à internet banda larga até 2018


Presidente da Anatel afirmou que para isto serão necessários R$ 250 bilhões de investimentos

As expectativas do governo são altas. A Agência Brasil divulgou uma matéria na qual o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Ronaldo Sardenberg, afirma a expectativa de o País ampliar, até 2018, para 165 milhões o número de acessos à internet banda larga. Segundo ele, existem atualmente 15 milhões de acessos.

Para conseguir alcançar a meta, Sardenberg estima investimentos para o setor de R$ 250 bilhões até 2018, além de incentivar a concorrência entre as empresas fornecedoras do serviço, que, segundo ele, responde atualmente por mais de 6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

O presidente da Anatel defende que a universalização é fundamental, porque o Brasil está se transformando em um grande mercado em telecomunicações, sendo o quinto mercado mundial em telefonia móvel e o sétimo em telefonia fixa.

Por IT Web

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Com Vivendi, competição na banda larga deverá crescer


A excelente performance da GVT no segmento de banda larga nos mercados onde está presente, foi um dos pontos destacados pelo CEO da Vivendi, Jean-Bernard Levy, no comunicado oficial do empresa francesa sobre a compra do controle da operadora brasileira. Sua proximidade com o consumidor e a qualidade de produtos e serviços também foram mencionadas, além, é claro, de sua excelente performance.

A menção à banda larga, somada ao desejo da Vivendi, destacado no comunicado, de reforçar a presença da GVT nos mercados onde tem pequena presença, indica que a nova GVT vem para competir com a Telefônica, em São Paulo, e com a Oi em mercados como Belo Horizonte e Salvador, onde a espelho já fincou sua bandeira. E as concessionárias vão sentir logo o ataque. A Telefônica, além dos tropeços que sofreu com a suspensão temporária da comercialização do Speedy que lhe custaram, no último trimestre, um encolhimento de sua base de assinantes de banda larga, vai ter que se contrapor tanto ao avanço da Net, que já a superou em número de assinantes da banda larga, quanto da GVT. A Oi, que só tinha a Net em seu encalço nos mercados mais ricos, também vai ter de enfrentar a GVT.

Para as concessionárias, se trata de um competidor respeitável. A GVT tem os preços mais agressivos do mercado em banda larga e uma rede moderna que consegue oferecer maiores velocidade e melhor qualidade de serviço. Como entrante, ou seja, autorizatária, não carrega as obrigações das concessionárias. E pode escolher os mercados onde quer atuar, ou seja, aqueles que lhe dão retorno econômico.

A situação é de alerta para as concessionárias, mas também para a Net que vinha navegando em águas tranquilas na disputa pelos mercados mais ricos, que lhe permitiram amealhar 2,7 milhões de clientes de banda larga. Mas é muito mais delicada para a Telefônica, concentrada no mercado de São Paulo e ainda às voltas com as consequências, em termos de imagem junto ao consumidor, dos problemas enfrentados com o Speedy. Se as falhas do serviço poderão ser superadas com as medidas adotadas para sua melhoria, o problema de raiz permanece. Como disse um dos executivos no grupo ao ser anunciado o seu primeiro lance para a compra da GVT, “nós estamos isolados em São Paulo e cercados por todos os lados pela Oi”. Ou seja, se ela não sair de São Paulo, vai enfrentar problemas de desempenho no médio prazo. E como não há outra operadora já estabelecida a ser comprada, parece não ter outra alternativa pela frente a não ser investir em rede própria.


Por Lia Ribeiro Dias

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Vendas de smartphones seguem quentes


Segundo a IDC, Apple e RIM ganharam participação de mercado no trimestre

Na contramão da temida desaceleração econômica, o universo dos smartphones parece passar ileso. De acordo com a IDC, graças a popularidade de aparelhos como o iPhone a produção de telefones inteligentes chegou a 43,3 milhões no terceiro trimestre de 2009.

O resultado mostra um avanço de 4,2% sobre o mesmo período do ano anterior.

A consultoria acredita que o mercado seguirá o bom ritmo visto até agora. A Nokia permanece a frente com 37,9% de participação. A Research In Motion (RIM) produziu 8,2 milhões de aparelhos no trimestre e detém 19% do mercado.

Por sua vez, a Apple verificou ganhos no período. De acordo com a IDC, o market share da fabricante do iPhone passou de 16,6%, no ano passado, para 17,1%, agora.

Graças ao avanço do Android, o Google também tem o que comemorar. Segundo a consultoria, o sistema operacional começa a ganhar espaço junto as operadoras e, aos poucos, vai ganhando massa crítica de usuários.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Samsung lança sistema operacional móvel


Plataforma de código aberto Bada competirá com outros sistemas como Symbian e Android

Diferente do que tem feito seus concorrentes, a Samsung lançou na terça-feira (10/11) um sistema operacional móvel para equipar celulares e smartphones.

Bada, como foi batizado o sistema, é uma plataforma open source que a Samsung espera atrair consumidores e desenvolvedores para seus aparelhos. A companhia não apresentou muitos detalhes sobre o Bada, que significa oceano em coreano, mas afirmou que ele terá uma forte interface para usuários, será amigável para desenvolvedores e permitirá que operadoras móveis ofereçam diversos conteúdos e serviços.

A Samsung informou ainda que encorajará experiência de integração e funcionalidades entre diversas aplicações, o que significa que funcionalidades core, como chamada de voz, mensagens e agenda serão abertas aos desenvolvedores. Os clientes poderão ainda baixar aplicações por meio da Samsung Application Store.

"Ao abrir a plataforma Samsung, poderemos prover experiências mais ricas e aumentar o número de smartphones acessíveis", afirmou Hosoo Lee, vice-presidente executivo da Samsung, em comunicado.

A empresa, hoje segunda maior fabricante de celulares do mundo, informou que o kit de desenvolvimento de software do Bada estará disponível em dezembro. Devices com a plataforma são esperados para 2010. A Samsung tem tido boa atuação no espaço móvel com seus aparelhos, mas, ao apostar em um sistema, entra em um nicho altamente competitivo que já conta com Microsoft, Google, Symbian, Apple, Research In Motion (RIM) e Palm.

A natura open source do Bada, entretanto, significa que ele competirá com mais intensidade com Symbian e Android, do Google. Esses dois sistemas, aliás, já possuem compromissos com os principais fabricantes de celulares. Por enquanto, o Bada será adotado apenas pela Samsung. Ainda não está certo se a companhia continuará produzindo smartphones com Android ou Windows Mobile.

Por Marin Perez | InformationWeek EUA

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Operadoras apoiam o ‘Bolsa Celular’. Deputado vê cunho eleitoreiro no programa.


As operadoras móveis se mostram favoráveis ao programa de massificação de celular entre as famílias cadastradas no Bolsa Família, anunciada hoje pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, mas disseram que precisam conhecer melhor os detalhes. Para o deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP) o programa é pontual e demonstra, mais uma vez a incapacidade de o governo atacar os problemas estruturantes do setor. “Ao invés de definir o Plano Nacional de Banda Larga, que é mais importante para o país, o governo se prende numa proposta pontual e de cunho fortemente eleitoreiro”, disse.

Em nota, a TIM disse que vem conversando sobre a proposta do 'Bolsa Celular' (como o projeto foi batizado informalmente) com o Ministério das Comunicações desde setembro. Mas disse que o detalhamento da proposta, inclusive das contrapartidas de parte a parte, ainda não está formalizado. A Oi, também por meio de nota, disse que é a princípio favorável a toda proposta que parte de uma desoneração fiscal para inclusão de uma prela maior da população aos serviços de telecomunicações. Porém, disse que não pode dar um parecer preciso sem antes conhecer a totalidade da proposta.

A Vivo também vê com interesse qualquer proposta que beneficie a universalização do acesso às telecomunicações móveis no Brasil, desde que sempre considerada a sustentabilidade econômica do setor. E acha que a desoneração tributária é uma boa forma de se estabelecer este equilíbrio. A Claro, procurada, ainda não se pronunciou.

Para Semeghini, o governo deveria discutir a isenção do Fistel para todos os pré-pagos, já que este é o maior custo desse aparelho (R$ 26,86 na habilitação e mais R$ 13,42 anual). “O governo arrecada R$ 2,5 bilhões por ano com esse imposto, destina apenas em torno de R$ 500 milhões para a Anatel e usa mais de R$ 1,5 bilhão para engordar suas contas”, disse.

Por Lúcia Berbert

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Google adquire empresa de publicidade móvel


MOUNTAIN VIEW — O Google está dando continuidade ao seu projeto de vender publicidade em celulares, anunciando a compra da rede de anúncios móveis AdMob por 750 milhões de dólares em ações.

O gigante já tem um sistema de publicidade móvel, o DoubleClick Mobile, que foi desenvolvido pela DoubleClick, adquirida pelo Google por 3,2 bilhões de dólares.
Segundo a companhia, comprar a AdMod lhe dará mais conhecimentos e experiência no mercado, que deve crescer rapidamente nos próximos anos.

Omar Hamoui fundou a AdMod em 2006. A empresa, com base em San Mateo, na Califórnia, oferece um mercado para anunciantes comprarem espaço em sites feitos para serem acessados pos dispositivos móveis.

"A publicidade móvel tem um enorme potencial como um meio de marketing e embora a indústria esteja nos seus estágios iniciais, a AdMob já fez progressos expecionais em um curto período de tempo", declarou Susan Wojcicki, vice-presidente de gerenciamento de produtos do Google.

Por InfoPlantão

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Exportação de celulares não será afetada, de imediato, pela zona franca argentina.


A decisão do governo argentino de ter sua própria zona franca e, como parte da política industrial, aumentar os impostos para a importação de produtos eletroeletrônicos, não deve impactar de imediato a exportação de aparelhos celulares do Brasil para aquele país. A avaliação é do presidente da Abinee, Humberto Barbato, que considera a medida radical, da forma como está sendo implementada. No seu entendimento, o país tem todo o direito de criar sua zona franca, mas deveria aumentar os impostos gradativamente, na medida em que a produção local fosse sendo ampliada.

O projeto de lei, aprovado pelo Senado e referendado esta semana pela Câmara de Deputados da Argentina, acaba com a isenção de impostos internos para a produção de eletrônicos em quase todo o país e aumenta os impostos para os produtos importados -- no caso do Brasil afeta diretamente celulares, monitores, computadores, aparelhos de televisão e de ar condicionado -- com o objetivo de estimular a economia da Terra do Fogo, que o governo quer transformar num pólo tecnológico. Com a medida, a indústria brasileira será taxada em 21% com o Imposto Sobre o Valor Agregado (IVA) dos produtos, o equivalente ao ICMS no Brasil. Antes, a alíquota era de 10,5%.

"Em relação a zona franca, não há o que comentar porque a Argentina é soberana nas suas políticas. No entanto, a medida deveria considerar a aplicação de impostos gradativamente, até porque o país não tem, neste momento, capacidade de produção para atender a demanda e o que vai ocorrer é um aumento no preço do produtos para os argentinos", opina Barbato. Por essa razão, ele acredita que a decisão não vai impactar drasticamente, neste momento, as exportações brasileiras.

No caso de aparelhos celulares, a Argentina é o principal mercado importador do Brasil. Do US$ 1,065 bilhão exportado de janeiro a setembro deste ano pela indústria brasileira de celulares, US$ 548 milhões foram para a Argentina. O segundo país que mais importa esse produto do Brasil é a Venezuela, que, no mesmo período, importou US$ 116 milhões. Barbato acredita que essa produção será redirecionada para outros mercados, como México, Chile e Estados Unidos.

Por Fatima Fonseca

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Aprovado padrão para voz e SMS em LTE


Maioria das operadoras e fabricantes de celulares entrou em acordo sobre perfil técnico de voz e serviços SMS em rede LTE

Em um movimento que pode acelerar o lançamento de redes com tecnologia Long Term Evolution (LTE), um grupo de operadoras, fornecedores de infraestrutura e fabricantes de celulares entrou em acordo sobre um padrão para introdução e entrega de voz e serviços de SMS por meio de redes 4G LTE.
Chamado de iniciativa On Voice, o padrão de perfil técnico definiu algumas funcionalidades existentes no 3GPP que podem servir como padrão para provedores de serviços móveis, vendedores de equipamentos de rede e fabricantes de celulares.
As empresas acordaram que o padrão incluirá muitos - quando não a maioria - dos líderes mundiais no universo emergentes de LTE. Entre elas estão: AT&T, Orange, Telefônica, TeliaSonera, Verizon, Vodafone, Alcatel-Lucent, Ericsson, Nokia Siemens Networks, Nokia, Samsung e Sony Ericsson.
Algumas operadoras norte-americanas como Sprint Nextel e T-Mobile ficaram de fora. A Sprint tem trabalhado em torno da tecnologia WiMax e firmou parceria com a Clearwire para em torno desse tipo de rede wireless, já a T-Mobile, unidade da Deutsche Telekom, tem dado suporte a outro movimento chamado Voice over LTE Generic Access (VolGA).
Em comunicado, o grupo One Voice afirmou que o padrão ajudaria a garantir roaming internacional e interoperabilidade para os consumidores nos serviços de voz e de mensagem de texto.
"Discussões colaborativas abertas", afirmou o grupo, em comunicado, "concluíram que uma solução baseada em IP Multimedia Subsystem (IMS), como definido pelo 3GPP, é mais viável para atingir as expectativas dos clientes." O padrão ajudará a mover os circuitos de serviços telefônicos existentes para serviços LTE baseados em IP.

Por W. David Gardner | InformationWeek EUA

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Lucro líquido da Vivo registra aumento de 153%


A Vivo Participações fechou o terceiro trimestre de 2009 com lucro líquido de R$ 340 milhões, 153,9% superior ao valor apurado no 3T08. No acumulado do ano, registra lucro de R$ 635,9 milhões, 72,7% maior que o registrado no mesmo período do ano anterior. A receita líquida de serviços de R$ 3,78 bilhões representa aumento de 4% em relação ao 3T08. A operadora também registrou crescimento sustentado da receita de dados e Serviços de Valor Adicionado (SVAs), que, na comparação com o 3T08 e 2T09, evoluiu 40,1% e 11,7%, respectivamente, atingindo 13,5% da receita líquida de serviços, com destaque para o crescimento de 76% das receitas de internet móvel. Os resultados consolidados consideram os dados financeiros da Telemig Celular Participações.
A margem Ebitda de 34,4% no trimestre representa aumento de 1,9 ponto percentual em relação ao 3T08 e 4 pontos percentuais quando comparada com o 2T09. O Ebitda atingiu R$ 1,4 bilhão no trimestre, uma evolução de 6% na comparação com o 3T08.

Adições
No 3T09, a empresa conquistou 2,028 mil novos acessos, com 31,2% de share de adições líquidas, liderando esse indicador. Em relação ao 3T08, o crescimento é de 10,1%. Em setembro, a base da Vivo atingiu 48,847 milhões de acessos, ampliando seu market share geral para 29,4% e de 31,4% em pós-pago, mantendo a liderança no mercado nacional. O crescimento da base em número de acessos no trimestre é de 15,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. No final do trimestre, a rede 3G, lançada em outubro de 2008, atendia 561 municípios, atingindo 60% da população. O parque de acesso a planos de dados 3G, por meio de smartphones e placas, cresceu 181% na comparação com o 3T08. A operação em GSM/WCDMA atingiu mais de 39,4 milhões de acessos, representando 80,7% do parque total.

Investimentos
O Capex do 3T09 representa um percentual de 13,4% sobre a receita líquida. Os investimentos continuam sendo destinados a aumento da cobertura das redes de 2ª e 3ª geração, aumento da capacidade nas regiões onde exista demanda, com especial atenção para o Nordeste e cumprimento das metas de cobertura estabelecidas pela Anatel. Além dos investimentos em rede, a operadora investiiu para aumentar a capacidade em sistemas, tanto em hardware quanto em software e no desenvolvimento e modernização da rede de lojas próprias. No acumulado do ano, o Capex totalizou R$ 1,69 bilhão, menor que o apresentado no mesmo período do ano anterior, em decorrência do investimento nas licenças. (Da redação)

Por Tele Síntese

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Em assembléia, GVT exige pagamento em dinheiro


Operadora que recebeu ofertas da Vivendi e da Telefônica estabeleceu ainda o dia 28 de fevereiro de 2010 como data limite para aquisição

A GVT realizou nesta terça-feira (03/11) uma assembléia geral com seus acionistas. Na pauta, as condições para a venda da companhia que recebeu ofertas da Vivendi e da Telefônica. Ao final do encontro, ficou determinado que o comprador deverá pagar preço mínimo de R$ 48 por ação e em dinheiro. Além disso, os acionistas decidiram que a interessada deverá ter caixa para assegurar 100% do capital da GVT.
Até o momento, apenas a Telefônica formalizou oferta pela GVT e ofereceu R$ 6,5 bilhões. A francesa Vivendi havia manifestado interesse e, inicialmente, falou-se em uma oferta de R$ 5,4 bilhões. Ainda não se sabe se os acionistas da Vivendi aprovarão uma nova proposta.
A assembléia decidiu ainda que a aquisição deve ser feita até o fia 28 de fevereiro de 2010.
Veja comunicado ao mercado assinado pelo CFO e diretor de relações com investidores da companhia Rodrigo Ciparrone:
"GVT (Holding) S.A. (Bovespa, GVTT3) ("GVT" ou "Companhia"), nos termos da Instrução CVM nº 358, de 3 de janeiro de 2002, comunica aos seus acionistas e ao mercado em geral que os acionistas da Companhia reunidos em Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 03 de novembro de 2009, aprovaram a dispensa da aplicação dos artigos 43 e 44 do Estatuto Social da Companhia, que tratam da "Proteção da Dispersão da Base Acionária" para aquisições de ações da Companhia, que possuam as seguintes características: (i) a liquidação financeira deverá ocorrer até 28 de fevereiro de 2010; (ii) o preço a ser pago será de no mínimo R$ 48,00 por ação; (iii) o pagamento será em dinheiro; e (iv) o ofertante (a) deverá possuir capacidade financeira para a aquisição de 100% do capital social da Companhia por um preço mínimo de R$ 48,00 por ação; e (b) deverá ser operador ou provedor de serviços de telefonia fixa, móvel ou de banda larga no Brasil ou no exterior, diretamente ou por intermédio de sua(s) subsidiárias, controlada(s) ou coligada(s)."

Por IT Web

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Claro, Vivo e Oi são multadas em quase R$ 5 mi pela Anatel


Agência publicou no Diário Oficial da União quatro atos punitivos por não cumprimento das metas de qualidades

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) multará as operadoras de telefonia móvel Claro, Vivo e Oi em quase R$ 5 milhões. A determinação foi publicada no Diário Oficial da União na sexta-feira (30/10) por meio de quatro atos punitivos. O motivo: não cumprimento das metas de qualidade estabelecidas pelo Plano Geral de Metas de Qualidade.

De acordo com a assessoria da Anatel, um dos atos é referente a multas aplicadas em 2005 e 2006 contra a Amazônia Celular e a Telemig. Como as duas empresas foram compradas pela Oi e pela Vivo, respectivamente, as multas foram repassadas a essas companhias.

O montante aplicado à Oi soma R$ 613,3 mil (já que contabiliza uma multa de 2007 da Brasil Telecom), mas já foi quitado pela operadora. Já a Vivo, que ainda recorria das multas, terá que pagar R$ 1,3 milhão pelas multas da Telemig.

O ato contra a Claro é o de maior valor: R$ 2,6 milhões. O montante é referente a multa aplicada em 2007. A empresa chegou a recorrer, mas pagou o débito em 2008.


*Com informações da Agência Brasil

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Aplicativo Nokia PointFind (Mobile Marketing)


A Nokia lançou um aplicativo bem bacana que permite aos usuários receberem informações relevantes de produtos reais. Para tanto, o usuário deve acessar o site http://pointandfind.nokia.com/ e baixar o aplicativo específico para seu modelo de celular Nokia.

Por meio dele, o usuário pode ler qualquer código 2D e ao fotografar locais como restaurantes e lojas ele será direcionado a um web link que lhe oferecerá mais informações sobre tais locais.

Os usuários do Reino Unido e dos Estados Unidos, ao fotografarem alguns posters de filmes, têm acesso a suas informações, a seu trailer, são direcionados ao cinema mais próximo e ainda podem comprar ingressos para assistir ao filme. Tudo por meio do aplicativo.

Além deste diferencial, estes usuários e os da Alemanha ao fotografar, em algumas lojas, o código de barras de um produto obtém seu preço em outras lojas para que possa realizar uma comparação de preços.
Cabe ressaltar que o aplicativo é gratuito, mas não oferece todas as funcionalidades em todos os lugares.

Baxei o aplicativo facilmente mas, não sei se por problemas de conexão com a internet, do aplicativo ou por falta de capacidade :), não conseguir utilizar nenhuma de suas funcionalidades.

Por Pedro Bombonatti

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Android 2.0 revela ferramentas corporativas


Última versão do sistema operacional móvel do Google facilita uso de e-mail corporativo, calendário e informação de contatos no celular
O Google disponibilizou a próxima versão do sistema operacional para desenvolvedores. O movimento pode levar o Android 2.0 para handsets com apelo corporativo, além de também atrair aplicativos com o mesmo foco.
Embora modelos como HTC Hero possuam suporte ao Microsoft Exchange, a última versão da plataforma vem com esse suporte internamente. Isso deve facilitar aos usuários do Android o acesso aos e-mails corporativos, calendário e informações de contatos. Além disso, o sistema operacional vem com uma caixa de entrada compartilhada, onde o cliente pode gerenciar múltiplas contas Exchange, e-mails baseados na web, além de contas POP3 e IMAP em uma única interface.
O Verizon Motorola Droid, apresentado na quarta-feira (28/10), é o primeiro aparelho comercial com a versão 2.0 da plataforma Google.
O Android 2.0 vem ainda com novas interfaces de programação de aplicativos, o que pode ajudar a ampliar o número de aplicativos de produção. O novo gerenciador de conta, sync e contatos APIs abrem as portas para programas que podem agregar informações de diversas fontes.
Esse sistema vem com habilidade para pesquisa de SMS e MMS, melhorou os controles da câmera, adicionou suporte ao HTML 5 ao webkit do navegador e trouxe melhorias também para o teclado virtual. O Android 2.0 suporta ainda telas de diversas resoluções.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Claro levará publicidade ao celular que recompensa usuário


Modelo da My Screen leva publicidade para celular desde que cliente autorize e gera recompensa para aqueles que visualizarem a peça

O mercado de publicidade móvel deve passar por grandes transformações nos próximos anos. Países da Ásia, sobretudo Japão e Coréia do Sul, estão avançados e os resultados já surgem. No Brasil, embora a modalidade de negócio ainda não tenha decolado, a Claro anuncia que, até o final do ano, estará com um modelo inovador, pelo qual o usuário será recompensado a cada peça publicitária que visualizar no aparelho.
A plataforma utilizada para esse tipo de abordagem é da norte-americana My Screen. Ela consiste na instalação de um aplicativo nos celulares - com consentimento do cliente - que enviará avisos de propaganda cada vez que o usuário encerrar uma chamada. Mesmo com a aplicação instalada, o consumidor poderá optar por assistir ou não a peça, fazer uma chamada, interagir e até repassar.
O modelo da My Screen é novo e de acordo com o presidente da Claro, João Cox, o Brasil será o segundo país no mundo a adotar a solução. O primeiro foi a Turquia que lançou o serviço recentemente. Trata-se de uma das novidades da operadora para este ano e é também algo que o executivo enquadra no pilar de inovação da companhia. "As marcas estão interessadas em conversar com o consumidor. A Claro está mais avançada e pró-ativa na busca dessas soluções (para mobile marketing)", comenta.
Conforme explicou a diretora de serviço de valor agregado (VAS, da sigla em inglês), Fiama Zarife, levantamento feito pela operadora com os meios de publicidade móvel disponíveis atualmente - basicamente SMS - a aceitação do público passa dos 50%. "Não é algo intrusivo, respeitamos a questão da permissão", avisa.
A novidade estará disponível a partir de dezembro, inicialmente, como explicou Fiama, para aparelhos com plataforma BlackBerry e Symbian, "pela facilidade no desenvolvimento". A expectativa é que, a partir de janeiro, outros sistemas operacionais, como Android e iPhone, integrem esse portfólio.
O modelo de negócio funciona da seguinte forma: a empresa interessada em anunciar procura a Claro ou mesmo a MyScreen (essa companhia possui uma grande equipe para este fim) e fecha o contrato. O valor pago pelo anúncio será partilhado entre a operadora e a fornecedora da solução. A Claro divulgou a solução para suas agências de publicidade, como a Olgivy e Nazca, e demonstra que a recepção foi boa. Ainda não está fechado como será a oferta de recompensa para os clientes, mas poderá vir em minutos de voz, wap ou pacote de torpedos.
Até porque, como explicou Fiama, isso depende da integração com a plataforma de pré-pago, por exemplo. Desta forma, a previsão é que as recompensas integrem o dia a dia do serviço a partir de janeiro. "Pode ter um jogo na aplicação. As marcas que oferecerem benefícios, ganharão. Pode ser um código de barras ou mensagem para ganhar desconto ou produto", exemplifica a diretora de VAS, sobre a oportunidade que se abre para os anunciantes.
A ideia da companhia é segmentar os anúncios para que os clientes recebam coisas do interesse e os anunciantes atinjam seus alvos. O modelo fornecido pela My Screen é bastante similar ao que oferece a francesa Prim"Vision, que esteve presente na Futurecom 2009. A companhia, que concedeu entrevista em vídeo ao IT Web, afirmou que já está em contato com algumas operadoras no Brasil para trazer sua plataforma, já em uso beta na França. A estratégia é a mesma: levar publicidade e compensar o usuário com crédito. A diferença é formatar um perfil dos usuários a partir de uma pesquisa inicial quando se instala o aplicativo e também fornecer opções sob qual momento enviar mensagens de anúncios disponíveis.


Por Vitor Cavalcanti / IT Web

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Modems superam celulares 3G em setembro


Os dados sobre a telefonia móvel divulgados nesta quarta-feira, 21/10, pela Anatel mostram que a base de celulares 3G chegou a 2.545.846 de acessos, número semelhante ao total de terminais de dados móveis com velocidades superiores a 256 kbps – que a agência entende como banda larga - e que somam 2.304.202. Os terminais de dados com velocidade inferior a 256 kbps são 1.745.138.
Em setembro, foram feitas 195,2 mil novas habilitações de celulares 3G. O volume de novos modems de acesso à internet foi ligeiramente superior, alcançando 196,8 mil novas habilitações, numa prova que a Internet está sendo, de fato, o motor da Terceira Geração no pais.
Na divisão por tecnologia, os equipamentos GSM constituem a maioria absoluta do mercado móvel, com 150.321.795 acessos, ou 90,49% de participação. Outros 8.784.978 de acessos usam tecnologia CDMA (5,29%). Em seguida vêm WCDMA (2.341.046 de acessos, 1,41%), TDMA (413.911 acessos, 0,25%), CDMA 2000 (204.800 acessos, 0,12%) e AMPS (4.918 acessos).
Com 1.581.771 de habilitações em setembro (crescimento de 0,96%), o Brasil chega a 166.120.788 de acessos do Serviço Móvel Pessoal (SMP) e densidade de 86,67 acessos por 100 habitantes. O crescimento nos primeiros nove meses do ano é o segundo na série histórica, ficando atrás de 2008. Do total de acessos, 136.562.865 (82,21%) são pré-pagos, e 29.557.923 (17,79%), pós-pagos.
A Vivo continua liderando o mercado, com 48.847.198 acessos, ou 29,4% de participação, seguinda pela Claro, com 42.278.198 acessos (25,45%), pela TIM (39.612.224 de acessos, 23,85%) e pela Oi (34.760.831 de acessos, 20,93%). CTBC, Sercomtel e Unicel detém, respectivamente, 0,31%, 0,05% e 0,01% do mercado móvel.
Ainda segundo números divulgados hoje pela Anatel, estados das regiões Norte e Nordeste se destacam no indicador de teledensidade, que é utilizado internacionalmente para demonstrar o número de acessos em serviço em cada grupo de 100 habitantes.
Em setembro, os cinco estados com maior crescimento são do Nordeste (Paraíba, Piauí, Maranhão, Sergipe e Ceará). No acumulado do ano, os destaques são Tocantins, Amapá, Rondônia, Maranhão e Roraima.


Por Tecnologia3G

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Uma luz na discussão da banda larga para todos


Para aqueles que acompanham os debates sobre universalização da banda larga no país, uma nova alternativa lançada durante a última Futurecom trouxe luz sobre a discussão até então limitada à defesa da presença do Estado versus atendimento pelas empresas privadas de telecomunicações. É com muito entusiasmo que se vê que boas idéias vão surgindo à medida que o debate avança.
A recente proposta levantada, de que é possível universalizar a banda larga de modo similar ao que foi feito com a universalização da energia elétrica por meio do Programa Luz para Todos, é muito salutar para o debate.
O Luz para Todos (LpT) é o maior programa de universalização de energia elétrica no mundo. E tem sido considerado a mais eficiente política pública do atual governo.
Então, por que não copiá-lo para formular um Plano Nacional de Banda Larga?
Como é o LpT? É um programa de universalização com metas a serem atingidas. Para participar basta que as empresas de distribuição de energia elétrica venham a ele aderir. É um programa mantido por meio de fundos setoriais de energia elétrica como a CDE (Conta de Desenvolvimento Energético) e a RGR (Reserva Global de Reversão), recursos já gerados no próprio setor elétrico. O governo federal controla a tarifa e preços praticados e seus impactos com a universalização; e as empresas que anteciparem suas metas de universalização são beneficiadas, inclusive, com recursos a fundo perdido que podem chegar a 100%. Há um mix de participação de recursos. Os estados federados participam, o governo federal participa por meio de fundos e com financiamento próprio da Eletrobrás. As concessionárias também entram com recursos próprios.
Já o cidadão ou consumidor só participa pagando a sua conta com tarifa diferenciada no final do mês. Não há luz de graça para ninguém. Há, sim, a conjugação de outros programas sociais para possibilitar uma forma de gerar renda ao novo consumidor, para que ele possa pagar pelo seu consumo.
Mas, como nesse setor a tarifa é equalizada em todo o país, há uma equação complexa que deve ser analisada. Existem situações em que não pode haver elevação de tarifa com a implantação do LpT; há outras em que pode.
No setor de telecomunicações também há uma complexidade envolvendo concessionárias e autorizadas, com serviços distintos que vão do STFC ao SMP, passando pelo SCM com tecnologias e plataformas distintas. Também há fundos gerados no próprio setor, como o Fust, Fistel e Funttel.
No Amapá, onde a concessionária estatal de energia elétrica não conseguiu implantar o Programa, por estar inadimplente e ser deficitária, uma empresa federal, a Eletronorte, está realizando os investimentos necessários para que sejam feitas as ligações. Ou seja, o Estado está garantindo o serviço onde o concessionário não tem interesse ou não pode. Mas só neste caso.
Além disso, o Programa LpT está fortemente submetido a um bom modelo de governança regulatória, e uma gestão democrática está assegurada pela participação da sociedade civil organizada por meio dos seus comitês gestores nacional e estaduais.
Quando o LpT foi pensado, em 2003/2004, imaginava-se também que melhor seria o Programa ser operado por um ente público estatal para concorrer com as empresas privadas e assegurar que fosse implantado onde não houvesse interesse nem retorno para as empresas de energia elétrica, já que a sua grande maioria é privada.
E esse debate oscilava entre o pragmatismo tecnocrata e o ideologismo estatal. Mas prevaleceu a solução que dá eficácia ao modelo regulado do setor elétrico. Para isso, foi preciso garantir ao Ministério de Minas e Energia o poder de formular políticas e à agência reguladora setorial, a Aneel, mais autonomia para regular e fiscalizar os programas de universalização de energia elétrica.
Prevaleceu, assim, o entendimento de que seria mais efetivo destinar recursos já existentes no próprio setor para implantar o Programa e colocar as distribuidoras de energia elétrica – públicas e privadas – para implantá-lo. E foi uma guerra, pois as empresas privadas e também as estatais resistiam em tomar recursos públicos ao mesmo tempo em que tinham receio de elevar os seus custos de serviço e aumentar os gastos com operação e manutenção e não poder repassá-los para as tarifas e preços, devido ao alto rigor regulatório estabelecido pela Aneel. Ocorre que no setor elétrico já havia um modelo de custos! Ainda bem.
Esse pode ser o caminho para o setor de telecomunicações levar banda larga para todos como uma política pública eficaz.
Enfim, pode-se dizer que há uma luz acesa que deveria ser bem analisada e discutida no âmbito do grupo criado no governo. E foi acesa em boa hora. Leva-se energia para a população e logo em seguida chega a banda larga.
Em 2011, luz e banda larga para todos!


Por Israel Fernando de Carvalho Bayma

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Depois de prejuízo, Oi ensaia recuperação


Após perdas de R$ 164 milhões no segundo trimestre, telco reportou lucro de R$ 64 milhões, ainda assim, 71% menor que igual período de 2008

A Oi divulgou nesta quinta-feira (22/10) os resultados financeiros referentes ao terceiro trimestre fiscal de 2009. No período, a companhia registrou receita de R$ 7,5 bilhões, com variação negativa de 0,3% quando comparado com igual trimestre de 2008. Já o lucro da operadora foi de R$ 64 milhões, uma boa notícia quando comparado com o prejuízo de R$ 146 milhões verificado no segundo trimestre de 2009.

Apesar disso, quando comparado com o lucro que a Oi atingiu no terceiro trimestre de 2008, revela-se uma forte queda de 71%. Outro indicador que a operadora revelou queda foi o Ebitda, lucro antes da depreciação, amortização e impostos, que, ao totalizar R$ 2,36 bilhões, ficou 8,6% inferior ao do mesmo período do ano passado.

O endividamento da companhia saltou 85% sobre o mesmo período do ano passado, chegando a R$ 21 bilhões. Em nossa, a companhia ressaltou o ganho de assinantes, que ultrapassou a marca dos 60 milhões. No período de 12 meses encerrado em setembro, a operadora contabilizou a adição de 7,5 milhões de clientes.


Por IT Web

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Oi reforça a marca na região II e oferece 14 anos de ligações gratuitas


A Oi está reforçando sua marca na antiga região da Brasil Telecom (região II) com ofertas agressivas de telefonia fixa, que incluem 14 anos de ligações locais gratuitas nos finais de semana, entre telefones fixos da Oi, e nos dias úteis também no horário reduzido. A empresa diz que seu objetivo é atrair os clientes para experimentar seus serviços, preparando o lançamento dos seus planos convergentes. Na área de banda larga, a operadora anuncia o Oi Velox com planos a partir de R$ 49 e velocidades de 1 a 8 Mbps, de acordo com a disponibilidade técnica. Em mobilidade, a oferta do Oi Velox 3G permite que o cliente experimente o serviço gratuitamente por dois meses e sem multa. Clientes que adquirirem o Oi Velox 3G terão ainda R$ 135 de crédito na fatura para usar como quiser, inclusive na aquisição do minimodem 3G.
A empresa apresenta também a primeira oferta convergente sob a marca Oi com serviços de telefonia fixa e móvel, através do Oi Cartão. Os clientes que recarregarem R$ 1 através da conta do Oi Fixo ganham R$ 100 de crédito, mensais, durante um ano para falar no seu pré-pago para qualquer Oi Móvel ou Oi Fixo.
A companhia informa que até o fim do ano pretende investir cerca de R$ 1 bilhão na expansão da cobertura e no lançamento de serviços na Região II, que abrange o Distrito Federal e os estados de Tocantins, Acre, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O serviço de telefonia móvel da Oi, presente em cerca de 1.100 municípios na região da antiga Brasil Telecom, chegará a 1.300 municípios até o fim do ano.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Android deve dominar cenário de smartphones até 2012


Gartner acredita que plataforma móvel do Google ultrapassará iPhone como número 1

Apesar do tímido começo, com apenas um modelo e vendido nos Estados Unidos, a plataforma móvel do Google, Android, tem ganhado força. A promessa de lançamentos está sendo cumprida pelas fabricantes, como HTC, Samsung, Motorola e LG e, aos poucos, o sistema operacional amplia seu espaço. De olho nesse movimento, o Gartner acredita que o Android será a plataforma número um para smartphones até 2012, quando ultrapassará o iPhone.
Mas será que um sistema operacional, que hoje ganha em participação somente do webOS da Palm, pode ultrapassar seus rivais em apenas três anos?
Claro que o sistema operacional Symbian utilizado pela Nokia continuará liderando o mercado, até porque ele roda em diversos modelos mais básicos. Embora eu ache que, tecnicamente o Symbian é smartphone, não vejo isso na prática porque grande parte dos usuários da Nokia nunca instala aplicações desenvolvidas por terceiros.
De acordo com a MoDaCo, a linha BlackBerry poderia também se posicionar à frente do iPhone. Windows Mobile e Palm webOs, entretanto, não foram mencionados.
Acredito que o sistema Android realmente esteja posicionado para o crescimento, mas também acho que é um pouco cedo para clamar vitória. Como os fabricantes de celulares personalizam a plataforma para atender suas necessidades, eles assumem o risco de plataformas fragmentadas. Isso, entretanto, dificulta a vida dos desenvolvedores, já que se torna extremamente complicado produzir um aplicativo que roda consistentemente em todos os aparelhos com plataforma Google. Já ouvi algumas reclamações de que muitos aplicativos Android não rodam corretamente no HTC Tattoo, por conta da resolução da tela.
Nunca é bom subestimar o Google, mas continuo acreditando que ainda é muito cedo para dizer que o Android ultrapassará o market share dos concorrentes no segmento de smartphones. O webOS acabou de chegar ao mercado e a Microsoft prepara o Windows Mobile 7. Sem contar que a Apple sempre pode vir com novidades.


Por Ed Hansberry | InformationWeek EUA

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Seis passos para as operadoras garantirem maior eficiência e redução de custos


Hoje, as operadoras de telefonia estão sob grande pressão, devido a três macros fatores de mercado: a economia, a tecnologia e a experiência do cliente. Esses três elementos de mercado criaram a chamada “Perfect Storm”, que mudou imperativos de curto prazo e metas de longo prazo para operadoras. Por conta da crise, a enorme pressão macroeconômica desenvolveu uma grande necessidade de reduzir custos operacionais, aumentar a eficiência, agilizar processos, e assegurar a renda.
Esse cenário exige o planejamento de boas estratégias para que as operadoras consigam reter e fidelizar seus clientes, oferecendo os melhores serviços e uma variedade de conteúdos mesmo com todas essas restrições. A pressão é ainda maior por conta dos fabricantes, como a Apple, e dos fornecedores de sistemas operacionais (OS), como o Google, que também estão lutando pela posse do consumidor e por tornarem-se a marca presente no seu chamado “Estilo de Vida Digital”.
A competição pela existência de uma alta gama de dispositivos e serviços disponíveis no mercado faz com que o usuário exija a melhor experiência, agilidade e eficiência possíveis.
O iPhone, o Kindle e o Blackberry são exemplos dessa variedade e da formação das novas exigências, já que desenvolvem um usuário mais “móvel” e dinâmico, que quer conectividade em qualquer lugar.
No entanto, podemos listar seis passos-chave que as operadoras podem seguir para garantir maior eficiência e melhor performance de negócios. Estes passos são voltados para a redução imediata dos custos e para garantir a liderança:
· Terceirização e gerenciamento de oportunidades de serviços - possibilita um custo fixo e, consequentemente, um gerenciamento financeiro mais eficiente e seguro. O serviço terceirizado pode acontecer em áreas como: desenvolvimento de softwares, aplicação de teste de dispositivos, desenvolvimento de processos de negócios e processos de transformação.
· Consolidação de sistemas e dados - possibilita a redução de serviços de manutenção e, consequentemente, de custo que é o maior desafio das operadoras, atualmente.
· Redução de custo operacional - para a redução do custo operacional deve-se alcançar visibilidade por meio dos serviços e recursos para identificar falhas; automatizar processos operacionais; prever tendências para agilizar as estratégias e colocá-las em prática e usar as descobertas e a sincronização para atingir maior precisão em serviços e gerenciamento de recursos.
· Aprimoramento do Sistema de Suporte Operacional (OSS) - como poucas operadoras têm o apetite por uma transformação em larga escala, no clima atual, existem duas abordagens bem sucedidas que lhes permitem alcançar eficiência sem uma reformulação completa: Service-by-service – as operadoras introduzem um novo software de atendimento para serviços que ainda estão em crescimento – dados móveis e dados de banda larga – e adicionam serviços adicionais a este sistema ao longo do tempo; e Layer-by-layer - permite que as operadoras atinjam consistência por meio de suas operações, ainda utilizando seus sistemas OSS já existentes e organizando o atendimento.
· Melhorar a Experiência do cliente - acreditando que satisfazer o cliente e a economizar não são coisas contraditórias. Tudo desde manter usuários afastados de contas impressas até habilitar maiores níveis de serviços; cria redução de custos. Alguns dos serviços são: self-service ou portal personalizado, conta consolidada para diversos serviços; E-billing que reduz os custos gastos com papel; automatização para ativar processos que reduz custos e o tempo de entrega; garantia de serviços do cliente, identificando impacto de serviços mais rapidamente.
· Inovação - que em época de dificuldades financeiras, pode ser a solução para gerar receitas. Exemplos: investir em tecnologias de informação e comunicação para alavancar seu call Center para dar suporte a parceiros terceirizados, Telco 2-0, construir suas próprias lojas de aplicativos para direcionar novas receitas e ter maior aproximação com o cliente.

Por Renato Osato

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Nextel e Motorola lançam aparelho com conteúdo musical


Novidade é a primeira a ter o formato slider e vem com conteúdo da banda Black Eyed Peas

A Nextel e a Motorola lançam no Brasil o primeiro aparelho iDEN baseado na plataforma MOTOROKR: o Motorola i856. A novidade foca os fãs de música e é a primeira a receber a função PTT (push-to-talk) no formato slider (deslizante). O aparelho tem conteúdo musical pré-carregado da banda Black Eyed Peas, além do fone de ouvido MOTOROKR H20 e do aplicativo MOTOID, exclusivo da Motorola, que possibilita identificar a música que estiver tocando no ambiente e o artista original. O aparelho está disponível nas lojas Ponto Frio, Fnac, Casa&Vídeo, Fast Shop, Extra Eletro, Americanas.com e Submarino com um preço sugerido de R$ 699.


Por Sylvia de Sá, do Mundo do Marketing

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Onda Mobile Communication planeja montar fábrica no Brasil



Empresa italiana vende modens e roteadores 3G para TIM, mas visa à aumentar parceiros e conquistar o mercado nacional

Com parceria já firmada com a TIM e com três produtos-chave no portfólio, a italiana Onda Mobile Communication aproveitou a Futurecom 2009 para anunciar que pretende fabricar seus produtos no Brasil, com objetivo de fornecer para o mercado nacional e também para a América Latina. Isto revela que, além de entrar no País, a empresa aposta na região para crescer. Dentro de cinco anos, a Onda espera que o Brasil represente cerca de 30% do faturamento global, encerrado 2008 em 100 milhões de euros.

Sem revelar valores, o presidente da Onda para a América Latina, Vincenzo Di Giorgio, explicou que a empresa avalia tanto a construção de uma fábrica própria como o aluguel de linhas de montagens. A escolha do modelo vai depender de benefícios fiscais. "Estamos fazendo uma consultoria para avaliar diversos aspectos. Queremos saber quanto custa. Podemos também alugar uma linha de produção de outros e depois montar fábrica própria. Precisamos ter qualidade", afirmou. A ideia é ter a fabrica no primeiro semestre 2010. De qualquer maneira, o anúncio deve ocorrer até o fim deste ano.

Atualmente, a Onda fornece no Brasil apenas para a TIM, mas estima vender, em 2009, 200 mil unidades de seus produtos. O portfólio conta com minimodem com TV Digital, roteador 3G e minimodem Ducati.

No entanto, a expectativa não é ficar limitada com a TIM. Assim, Giorgio calcula para o próximo ano vender entre 400 mil e 600 mil unidades, já prevendo parcerias com outras operadoras. "A TIM nos contratou como engenheiros da operadora, mas sem exclusividade para montar modem com TV digital. Hoje, 50% dos minimodens deles são nossos."

Estratégia Brasil

O País chama a atenção dos italianos, principalmente, pela capacidade de crescimento do mercado de celulares e banda larga móvel, ainda mais quando comparado à saturada Itália. No País, a companhia possui escritório com dez pessoas, mas sonha alto. "Queremos ter uma estrutura próxima à italiana, onde são cem pessoas", adiantou o presidente.

A meta para os próximos dois anos, esclareceu Giorgio, é transformar todo o lucro em investimentos. De início serão poucos produtos e, para fortalecer a marca e disputar a acirrada competição, a empresa aposta em inovação, qualidade e design. "Temos de sair na frente, ter qualidade diferenciada - não podemos ser um simples produto chinês -, além de primar pelo estilo e design italiano."


Por Roberta Prescott

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

São Paulo zera ICMS para banda larga até 1 Mbps


Estado é o primeiro a regulamentar medida que está autorizada desde abril pelo Confaz

O governador de São Paulo, José Serra, assinou nesta quinta-feira (15/10), durante a Futurecom 2009, decreto que cria o Programa Banda Larga Popular. Com isso, o Estado zera o ICMS, atualmente em 25%, para internet rápida com velocidade entre 200 Kbps e 1 Mbps.

O programa deve beneficiar principalmente a população de baixa renda, já que a medida fixa a cobrança em R$ 29,80. Por enquanto, apenas a Telefônica assinou convênio com o Estado para aderir à medida. Em comunicado, informou que vai oferecer o serviço com velocidade de 250 kbps. Mas o governador avisou que está aberto a outros interessados.

Será permitido apenas um contrato por CPF e endereço. O decreto abre esta mesma possibilidade para as operadoras móveis, mas nenhuma ainda demonstrou interesse.

O benefício será válido para novas adesões ou para aqueles que optarem por fazer um downgrade. A expectativa é que a Telefônica ofereça o beneficio a partir de novembro. Presente no local, o presidente da companhia, Antonio Carlos Valente, não quis comentar o decreto.


Por Vitor Cavalcanti | IT Web

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Brasil deve encerrar 2009 com 5,9 milhões de acessos móveis


O Brasil deve terminar 2009 com 5,9 milhões de acessos em banda larga móvel, o que corresponderá a 3,4% dos celulares no país. Destes, 46% serão conexões via modem. Para acessos fixos, a projeção é de 12 milhões ao final do ano. Os dados, do balanço Huawei da Banda Larga Móvel, foram apresentados hoje na Futurecom pela consultoria Teleco, parceira da fabricante chinesa na pesquisa. Para 2014, o estudo projeta que o Brasil terá 60 milhões de acessos em banda larga móvel, correspondente a 24% dos celulares no país; enquanto os acessos por banda fixa serão a metade, 30 milhões de conexões. “A banda larga móvel deve ultrapassar a fixa no Brasil já em 2011”, comentou Eduardo Tude, presidente da Teleco. A consultoria acredita que uma queda no preço dos aparelhos vai contribuir para esse crescimento.

Segundo Tude, a banda larga móvel será o serviço de maior crescimento no Brasil nos próximos anos, com um crescimento médio anual de mais de 70%. O LTE (Long Term Evolution), a 4G, deve chegar ao país até 2014. O levantamento estima que a cobertura 3G, em 2014, estará disponível em 60% dos municípios, atendendo 88% da população.
O levantamento, trimestral, é feito com base no balanço das operadoras e considera a quantidade de acessos e densidades, a cobertura, os planos de serviço e preços dos aparelhos e dos serviços. O conceito de banda larga móvel adotado é a definição da UTI, que considera a velocidade acima de 256 Kbps e as tecnologias 3G, 3,5G, como WCDMA, HSPA, WiMAX e EV-DO.


Por Fatima Fonseca

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Compra da GVT é estratégica para a Telefônica


Corretoras avaliam positivamente a possível aquisição

A oferta de compra da GVT pela Telefônica - cerca de um mês depois de a francesa de telecomunicações e entretenimento Vivendi anunciar intenção de adquirir até 100% do capital da brasileira GVT - é vista como estratégica pelas corretoras Ativa e Brascan. Para a Ativa, a aquisição faz bastante sentido, pois complementa sua presença regional, uma vez que a GVT não atua em SP, assim como evita a entrada de um concorrente relevante em seu mercado de atuação. "Vale mencionar que estava nos planos da GVT entrar no mercado de São Paulo a partir de 2010, o que poderia impactar negativamente os resultados da incumbent", destacou a Brascan.

A GVT complementaria o portfólio da Telefonica. A GVT, salientou a Bracan em comunicado para o mercado, vem apresentando uma estratégia agressiva e bem-sucedida de crescimento, com aquisição de clientes nas novas cidades em que iniciou recentemente operação, e isto poderia ampliar de maneira mais rápida a área de atuação da Telefônica para fora do Estado de São Paulo.

Já a Ativa, também via comunicado, afirmou que, se por um lado a Telesp adquire um potencial concorrente e um ativo estratégico, por outro lado, ela deixa de ser um player de dividendos. A corretora acredita que os acionistas da GVT vão aceitar a oferta da Telesp. E a Brascan considera pouco provável que a Anatel não aprove a aquisição.


Por IT Web

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Portabilidade já soma mais de 3,2 milhões de solicitações


O serviço de portabilidade numérica atingiu na última quinta-feira, 8, o total de 3.253.496 solicitações para troca de operadora sem mudança do número de telefone. Deste total, 35% (1.131.273) foram feitas por usuários de telefonia fixa e os outros 65% (2.122.223) por assinantes de telefonia móvel, segundo dados da ABR Telecom, empresa que administra a portabilidade numérica no Brasil.

Apenas em setembro, 358.803 pedidos de portabilidade numérica foram realizados, sendo que 92% foram atendidos de acordo com a expectativa dos usuários do serviço. Segundo a ABR Telecom, 2,2% das solicitações, no período, não foram atendidas por questões relacionadas ao processo de migração.

De acordo com a empresa, desde que o serviço foi implantado em todo o país, o índice tem se mantido em uma média superior a 92%. O histórico aponta que em março, quando a portabilidade passou a ser acessível para todos os usuários dos mais de 220 milhões de telefones fixos e móveis no Brasil, a eficiência registrada foi de 92%, índice que se repetiu em agosto e no último mês, setembro.

O mês de abril apresentou uma queda de um ponto percentual, com 91% de eficiência. Junho foi o mês que atingiu o índice mais alto com 94% e, em julho, a eficiência da portabilidade numérica foi de 93%. A eficiência mede o percentual de atendimento dos pedidos de portabilidade, de acordo com a expectativa do usuário, a partir do momento em que ele solicita a migração.

Por Teletime

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Especial Android: plataforma muda conceito de inovação em celulares


Software criado pelo Google promete trazer novos aplicativos de comunicação móvel focados. Mas, antes, precisa conquistar os desenvolvedores

A disputa pelo mercado de celulares ganhou novos ares nos últimos meses. A série de lançamentos envolvendo a plataforma Android - criada pelo Google e gerenciada atualmente pela Open Handset Alliance - tem movimentado o mercado em outras direções que estão longe das features embarcadas nos aparelhos. A disputa agora é sobre o futuro dos serviços que estes aparelhinhos permitirão.

O Magic, da HTC, lançado recentemente no Brasil, já é um bom exemplo do que pode se esperar dessa nova safra de celulares. Ele traz facilidades para que o usuário instale widgets (aplicativos web) variados e traz interação nativa com redes sociais e aplicativos de escritório. Esta evolução, mais pela possibilidade e pelo momento em que surge do que por suas características atuais, deve levar a caminhos inimagináveis.

É como se no começo da popularização dos computadores, nos anos 80, não tivéssemos o Windows como sistema predominante. No mundo móvel de hoje, existem ao menos seis tecnologias concorrentes buscando um lugar ao sol. Symbian, RIM OS, Android, iPhone OS, Palm OS e Windows Mobile disputam o coração dos consumidores. "O sucesso delas dependerá da oferta de aplicativos e nisso o Android é promissor", explica o diretor de negócios da HTC no Brasil, Rodrigo Byrro.

O lado curioso da nova disputa é que não há grandes diferenças entre os novos celulares com Android. Eles somente se mostram prontos para a nova evolução que pode ser proporcionada pelas comunidades de desenvolvedores espalhadas pelo mundo.

Esse fator disperso e dependente de comunidades locais pode causar uma reviravolta no mercado em torno dos celulares. A produtora de software Distimo detectou um padrão interessante que explica esse novo cenário e pode ser conferido neste link. Seus aplicativos para iPhone tem boa penetração em mercados locais. Porém, as vendas de programas para Android se destacam globalmente.

As possibilidades dos serviços especializados em celulares são muitas. A rede das operadoras pode identificar o local exato da pessoa e os dados trocados entre sistemas podem levar isso em consideração. Um exemplo é o aplicativo de previsão do tempo que está no Magic, que informa o clima local de forma imediata mesmo que o usuário viaje entre mais de uma cidade no mesmo dia. "Porém, toda a inovação dependerá da forma e do que os desenvolvedores de software vão criar para o Android", destaca Byrro.

Não é por acaso que a Motorola, ao anunciar suas intenções com o Android, prometeu ajudar a troca de informações entre técnicos do mundo todo para a evolução da plataforma. A empresa lançou o MOTODEV Studio Android Beta, para facilitar a criação de aplicativos para os terminais da marca e deve abrir seus canais de distribuição para as soluções em breve.

A atenção da empresa ao assunto pode ser conferida aqui. O vice-presidente para plataformas de software e ecossistemas da Motorola, Christy Wyatt, acredita que o Android, como uma plataforma aberta, irá fomentar a inovação dos celulares nos próximos anos.

Algo que é enfatizado por um dos maiores especialistas em redes digitais, o matemático e criador do protocolo TCP/IP e atualmente um dos evengelistas do Google, Vinton Cerf. Entre uma declaração e outra sobre liberdade na rede e web semântica, Cerf costuma apoiar mistura de softwares de desenvolvimento abertos e celulares. Para ele, esse casamento será glorioso em meios para facilitar todo o tipo de comunicação num futuro próximo.


Por Gilberto Pavoni Junior | especial para IT Web

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Telesp faz oferta superior à da Vivendi pela GVT


Subsidiária do Grupo Telefônica enviou comunicado à CVM e à BM&F/Bovespa avisando que pretende comprar GVT por R$ 6,5 bilhões

Quase um mês depois de a francesa de telecomunicações e entretenimento Vivendi anunciar intenção de adquirir até 100% do capital da brasileira GVT, agora é a vez do Grupo Telefônica fazer sua investida. Por meio da Telesp, a companhia informou ao mercado que também fará oferta pública para a compra da GVT por R$ 6,5 bilhões ou R$ 48 por ação.

A oferta cobre a proposta inicial da Vivendi, que previa pagamento de R$ 42 por ação ou R$ 5,4 bilhões. Na ocasião, executivos da multinacional conversaram com os controladores da GVT que haviam concordado em vender ao menos 20% da participação (eles possuem 30%).

Em nota, a Telefônica, que enviou comunicado sobre a oferta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e à BM&F/Bovespa, afirmou que o sucesso da operação permitirá à companhia ampliar presença fora do Estado de São Paulo, além de gerar contribuições para ampliar sua base de usuários.

Assim como a Vivendi, a Telesp condiciona a operação de compra à aquisição de pelo menos 51% das ações da GVT. A subsidiária do Grupo Telefônica condiciona a compra também à dispensa da aplicação dos mecanismos de proteção previstos no seu estatuto e à aprovação pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

por IT Web

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

TIM promete investir R$ 7bi em 3G no Brasil


SÃO PAULO - O presidente da TIM, Luca Luciani, afirmou hoje em São Paulo durante encontro com jornalistas que a telecom investirá R$ 7 bilhões em redes 3G no Brasil até o final de 2011.

Segundo Luciani, esse volume de recursos visa melhorar a qualidade do sinal nas regiões onde já há cobertura 3G da TIM e estrear sua rede rápida móvel em novos municípios no interior do Brasil. “Montar uma rede 3G é fácil, o difícil é fazê-la funcionar bem”, disse o executivo.
O volume de recursos leva em conta parte do capital que a TIM comprometeu para comprar a Intelig. A aquisição ainda não foi finalizada em função de pendências judiciais da Intelig, que contesta ações trabalhistas na Justiça.

A expectativa da TIM é ampliar sua capacidade de tráfego de dados em redes móveis usando parte da infraestrutura da Intelig, assim que concluir o processo de compra.

Dos R$ 7 bilhões, R$ 2,3 bilhões são investimentos feitos ao longo deste ano na melhoria da rede. Luciani explica que para identificar os eventuais pontos de falha da rede móvel, carros da telecom percorreram as cidades cobertas pela TIM com celulares e sensores a mão.

O objetivo foi medir onde havia deficiências para priorizar os investimentos.


Por Felipe Zmoginski, de INFO Online

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Tendência? T-Mobile introduz Wi-Fi para empresas


Quarta maior operadora nos EUA fornece aos usuários de BlackBerry habilidade para fazer chamadas por meio de rede WiFi padrão por fee mensal

A T-Mobile está com uma abordagem agressiva no mercado corporativo ao permitir que usuários de BlackBerry façam chamadas ilimitadas por meio de redes Wi-Fi.

As chamadas Wi-Fi juntamente com o serviço MobileOffice unem-se ao T-Mobile BlackBerry sob redes WLAN, levando o número corporativo do usuário, bem como sua caixa de voz, para os celulares. Essa mudança pode gerar economia, já que os usuários poderão utilizar redes Wi-Fi de hotéis, cafés ou escritórios para efetuar chamadas.

Essa oferta é possível por conta do sistema de voz da Research In Motion (RIM). Ele fica atrás do firewall corporativo e se liga às diversas setups PBX corporativas. Gestores de TI poderão aplicar ferramentas de segurança, como login para chamadas ou autenticação de usuários. Inicialmente, isso será compatível com modelos como Curve 8900 e Pearl 8220.

O preço do serviço dependerá do cliente e empresas com mais de 100 linhas T-Mobile podem receber planos de chamadas via WiFi ilimitados. Consumidores com menos linhas devem pagar em torno de US$ 10 por linha ao mês.

A investida da T-Mobile pode ganhar atenção de muita gente, principalmente pela possibilidade de redução de custos com as chamadas internacionais.

Será esse movimento uma tendência de mercado? Deixe sua opinião.


Por Marin Perez | InformationWeek EUA

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Seminário na Câmara debaterá política industrial de TI


A reavaliação da Lei de Informática será o principal foco do seminário que a Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara realiza na próxima terça-feira (06). A iniciativa do debate é do deputado Bilac Pinto (PR-MG), que defende uma política industrial adequada para promover a inovação e o desenvolvimento da indústria nacional de hardware.

Entre os temas que serão abordados no debate estão a elevação do índice de nacionalização dos componentes de TI produzidos no país; a redução dos preços finais aos consumidores, a implantação de uma indústria de semicondutores no Brasil, além do investimento em pesquisa.

“Temos uma indústria dinâmica, que utiliza o que há de mais moderno e eficiente em tecnologias de produção. Mas em muitos setores – e em especial no da tecnologia da informação – o Brasil ainda consome muito mais do que produz. No setor de hardware, a indústria nacional ainda tem pouca capacidade de competir com seus rivais estrangeiros, e o mercado é abastecido majoritariamente por equipamentos e componentes importados”, destacou o deputado ao justificar a realização do debate.

Segundo o presidente da CCT, deputado Eduardo Gomes (PSDB-TO), a partir dos debates, que acontecerão entre 9h30 e 16h30, no plenário 13 da Câmara, os deputados da comissão colherão os subsídios necessários ao aperfeiçoamento do marco legal do setor e à ampliação da competitividade da indústria brasileira. (Da redação, com assessoria de imprensa)

Por Tele.síntese

Qual na sua opinião a melhor internet 3G?

 
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